Beyoncé é capa GQ Magazine de Outubro

Nesta terça-feira (10), a revista GQ revelou a sua próxima capa com a cantora Beyoncé , a revista publicou uma entrevista concedida por email, em que ela fala justamente sobre a pressão de viver de acordo com seus sucessos passados e com a exposição na carreira, comparada por ela com uma “prisão”. Queen B falou sobre a cobrança que recebeu dos fãs em torno dos tais visuais das eras “Renaissance” e “Cowboy Carter”.

Para ela, “a música em si já é suficiente” e era preciso, neste momento, que os fãs se detivessem no que realmente importava: a mensagem.

“Achei importante, durante uma época em que tudo o que vemos são visuais, que o mundo pudesse se concentrar na voz. A música é tão rica em história e instrumentação. Leva meses para digerir, pesquisar e entender. A música precisava de espaço para respirar por si mesma. Às vezes, um visual pode ser uma distração da qualidade da voz e da música. Os anos de trabalho árduo e detalhes colocados em um álbum que leva mais de quatro anos! A música é suficiente. Os fãs de todo o mundo se tornaram o visual. Todos nós recebemos o visual durante a turnê. Depois, recebemos mais visuais do meu filme”.

“É a fama que pode, às vezes, parecer uma prisão. Então, quando você não me vê em tapetes vermelhos, e quando eu desapareço até ter arte para compartilhar, é por isso.”

Beyoncé falou também sobre seu processo artístico:
A cantora de 43 anos, que vem se reinventando nos últimos anos em projetos inovadores como os álbuns Lemonade (2016) e Renaissance (2022), além do próprio Cowboy Carter (2024), ainda explicou seu processo artístico que tanto impacta o público:

“Eu crio no meu próprio ritmo, em coisas que espero que toquem outras pessoas. Espero que meu trabalho incentive as pessoas a olharem para dentro de si mesmas e chegarem a um acordo com sua própria criatividade, força e resiliência. Eu me concentro em contar histórias, crescimento e qualidade. Não estou focada no perfeccionismo. Eu me concentro na evolução, inovação e mudança de percepção. Trabalhar na música para ‘COWBOY CARTER’ e lançar este novo projeto empolgante não parece nada com prisão, nem um fardo. Na verdade, eu só trabalho no que me liberta.”

Ao comentar mais detalhes sobre seu atual e bem-sucedido trabalho de estúdio que aposta no Country, Beyoncé também destacou quantos artistas talentosos nunca receberam a atenção que merecem:

“Ainda mais emocionante foi como [o álbum ‘COWBOY CARTER’] ajudou a revigorar o gênero Country na música, moda, arte e cultura, e apresentou ao mundo tantos grandes talentos como Shaboozey, Tanner Adell, Willie Jones, Brittney Spencer, Tiera Kennedy e Reyna Roberts.”

A entrevista, que ocorreu para promover a nova marca de uísque da cantora, é a primeira vez em que Beyoncé fala longamente sobre sua carreira, desde uma entrevista conjunta com sua irmã Solange em 2017.

Bey também falou sobre seus esforços para proteger sua família da imprensa.

“Uma coisa em que trabalhei muito duro foi garantir que meus filhos pudessem ter o máximo de normalidade e privacidade possível, garantindo que minha vida pessoal não se transformasse em uma marca”, disse.

“É muito fácil para as celebridades transformarem nossas vidas em arte performática. Fiz um esforço extremo para permanecer fiel aos meus limites e proteger a mim e minha família. Nenhuma quantia de dinheiro vale minha paz.”

Ela se afastou das entrevistas por volta de 2013-2014, optando por escrever ensaios pessoais para publicações como a Vogue ou se dirigir aos fãs diretamente nas redes sociais. O artigo da GQ não revelou muito sobre a ela, notoriamente reservada.

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