O documentário “Homecoming” com o show da Beyoncé no Coachella em 2018 chega um ano depois na Netflix, com direito ao álbum ao vivo de mesmo nome e 40 faixas.
A rainha não dá ponto sem nó meu bem! NUNCA!
Para quem não é da #BeyHive ou deste planeta e não sabe rsrs Bey teve uma gravidez de gêmeos, que afastou ela de sua última turnê. O show do BeyChella como foi chamado pela equipe e super adotado pelo fãs, marcou o retorno da Queen B. aos palcos.
Beyoncé foi a primeira mulher negra a ser headline do festival, que foi rebatizado Beychella durante aquelas duas noites.
Na produção a cantora faz vários tributos à cultura afro e, especificamente, à cultura afro-americana, seguindo com o que começou no álbum visual “Lemonade“. O título “Homecoming” é como se fosse uma reunião/festa de ex-alunos
Bey é uma super performer e seus shows e turnês sempre tem temáticas, os álbuns também tanto que a BeyHive (fãs) chamam de ‘Eras’ cada álbum. O Coachella veio após a ‘era’ de Lemonade, quando mais do que nunca Beyoncé enaltece sua negritude e o feminismo!
A temática do “Homecoming” do show do Coachella gira em torno de uma universidade fictícia inspirada nas faculdades e universidades historicamente negras dos EUA. Pra quem não sabe, ainda na época da segregação, haviam estabelecimentos que recusavam a matrícula de negros – a resposta pra isso foi criar instituições de ensino superior pra comunidade afro.
Beyoncé não tem curso superior, como ela mesmo diz durante o filme (sem spoilers tá rsrs assista!)
Fanfarra, líder de torcida, arquibancada e um figurino assinado pela Balmain via o estilista Olivier Rousteing, um dos únicos negros a ocupar um alto cargo na indústria da moda de luxo, são alguns dos elementos que remetem a essa ideia. Quando Beychella ocorreu a cantora ainda lançou uma coleção-cápsula com a marca francesa, caríssimaaaaaa!!! mas que teve renda voltada pra bolsas em algumas dessas escolas que funcionam até hoje. Tem informações no site da grife aqui e tem um post bem interessante sobre no site da Revista Vogue aqui
“Coachella, are you ready?”
A ideia do Egito como uma dinastia monárquica negra, referências musicais como Fela Kuti (afrobeat) e Sister Nancy (dancehall); a referência ao próprio passado e família com participações de Destiny’s Child, Jay-Z, Solange Knowles e Blue Ivy.
Vamos lembrar que ela fez tudo isso… meses depois dos gêmeos nascerem em uma gravidez e parto difíceis! #MARAVILHOSA não é mesmo!?